quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Viver ou Juntar Dinheiro

Olá Pessoal,

Quem já me conhece a algum tempo, sabe o quanto gosto de falar do tema "VIDA". Mais ainda do que de "FINANÇAS" que é meu segundo tema preferido.   Neste blog prometo trazer sempre assuntos assim baseado em minha experiência e ojala possa ajudar outras pessoas em suas trajetórias.

Estes dias estava ouvindo o Max Geringer na CBN e fiquei impressionado com o texto de um ouvinte. Faz a gente pensar nas prioridades que determinamos em nossas vidas e o que é realmente importante. Longe de mim querer parecer piegas e tampouco cair na mesmice de comentários genéricos, mas prestem atenção no texto abaixo (estou divulgando na integra para não perder a essência).

Prezado Max, meu nome é Sergio, tenho 61 anos e pertenço a uma geração azarada:  Quando era jovem as pessoas diziam para escutar os mais velhos, que eram mais sábios. Agora dizem que tenho que escutar os jovens, porque são mais inteligentes.
Na semana passada li numa revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. E eu aprendi muita coisa...

Aprendi, por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, durante os últimos 40 anos, eu teria economizado R$ 30.000,00. Se eu tivesse deixado de comer uma pizza por semana, teria economizado outros R$ 12.000,00, e assim por diante.  Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas, então descobri, para minha surpresa, que hoje poderia estar milionário. 

Bastava não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muito das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei e, principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.

Ao concluir os cálculos, percebi que hoje que hoje eu poderia ter cerca de R$ 500.000,00 na conta bancária.  É claro que eu não tenho este dinheiro. Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?  

Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isto acho que me sinto absolutamente feliz em ser pobre.
Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer, porque hoje aos 61 anos, não tenho mais o pique de jovem, nem a mesma saúde.  Portanto, viajar, comer pizzas e tomar cafés não me fazem bem hoje, e roupas caras não ajudarão a melhor muito meu visual atual.

Por isto, recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam como eu fiz. Caso contrário chegarão aos 61 anos com um monte de dinheiro em suas contas bancárias, mas sem ter vivido a vida. "Não eduque seu filho para ser rico, mas sim para ser feliz", pois assim ele saberá o valor das coisas e não o seu preço.

Excelente e produtiva semana a todos!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Primeiro post de meu blog

Olá Pessoal,
ainda estou praticando postar em meu novo blog, mas gostaria que meu primeiro post fosse uma coisa especial.  Eu extraí este texto do amigo CONEJO, publicado em seu espaço no blog do Tetzner, o qual ele cita que originalmente foi publicado no blog de INEZ Buschel.  Este texto é tão legal, que eu havia impresso e afixado na geladeira, para que pudesse me inspirar toda vez que passasse por ele.  Espero que gostem:
No blog de INEZ BUSCHEL encontrei essa delícia:
“O ACASO, O ALEATÓRIO, O IMPONDERÁVEL…
Há, no mundo, uma enorme legião de pessoas que não acreditam no acaso. Acham que nada é por acaso, pois há um plano divino por detrás dos acontecimentos. Filiam-se, de certa maneira, à corrente determinista mesclada com um pleno livre-arbítrio, que não compreendo. Eu, todavia, creio no acaso. Sempre fiquei muito intrigada com a ocorrência do acaso, seja para o melhor ou para o pior. Desde minha adolescência, quando percebi o imponderável acontecer diante de meus olhos, descobri que por mais controle que tenhamos sobre algo, sempre poderá ocorrer um fato aleatório e destruir todo nosso esforço anterior ou, noutras vezes, até mesmo impulsionar nossas aspirações admiravelmente.
“… Ademais, ainda na pré-adolescência, observei um fenômeno por puro acaso. Numa trivial caminhada pela rua, de volta da escola à casa, divagando sobre minha existência, num dado momento ouvi o canto de um pássaro e, naquele instante, dei-me conta de que tanto aquele minuto e aquele canto que eu ouvira, eram únicos e não se repetiriam jamais. Passaram a fazer parte do meu passado. Eu continuaria a ouvir os pássaros cantando, mas já não seria aquele específico tempo vivido e aquele determinado canto. Aqueles se foram para sempre, sem retorno. Naquele exato momento aprendi a finitude do tempo em nossa vida. Quando, nas aulas de filosofia, o professor mencionou o pensamento do grego Heráclito, que dizia: ”Não se toma banho duas vezes no mesmo rio“, eu pude compreender melhor…
“… Essa expressão latina “Alea jacta est“, é muito conhecida pelo mundo todo e significa “O dado está lançado ou, A sorte está lançada.“, querendo dizer que o esforço devido já foi feito, o risco foi assumido e não há mais possibilidade de voltarmos atrás. Agora é torcer e esperar por um bom resultado”.
Fabricio Carpinejar também analisa “O Imponderável”
Ele não tem amigos. Não tem família. É solitário e ajuda para o bem ou para o mal.
Nunca sei o que pode ocorrer, por mais que tenha antecipado situações.
Já me acostumei com a visita do Imponderável em minha vida.
Ele entra sem permissão, sem licença e muda a ordem dos acontecimentos.
Tenho certeza que você também conhece. Ele não deixa nenhum lar desassistido. Não compra ingressos, não paga estacionamento. Para qualquer evento, usa carteiraço. Entra em casamento, em velório, em aniversário com a maior cara de pau.
Quando treinamos a realidade, não programamos a sua presença indiscutível.
É ele que manda e decide. Somos coadjuvantes de seus repentes. Você teve
que lidar com sua invasão fantasmagórica no vestibular quando se sentia afiado
e surgiu o branco, no momento de atravessar uma festa para chamar uma colega para dançar e alguém se antecipa.
O Imponderável tem preferência por quem se prepara antes para algum teste emocional. Sua diversão é destruir nossos roteiros e planejamentos, mostrar que não somos onipotentes, que não tem como cantar vitória no primeiro tempo”.